30 de dezembro de 2009

Feliz 2010

Mais um ano que passou rapidinho!! Em 2009 tive a oportunidade de degustar ótimas cervejas e muitas delas já foram compartilhadas com vocês, amigos, seguidores e parceiros do Santa Cerveja !! Mas, tem muita cerveja pra rolar ainda... Também existem alguns projetos que com certeza serão viabilizados em 2010. Então vamos esperar o novo ano chegar brindando com boas cervejas!!! Um grande ano de 2010 pra todos regado de "pão líquido"!
M.Haicki

26 de dezembro de 2009

Meantime London Stout

No finalzinho deste ano ainda consegui degustar mais uma cerveja da inglesa Meantime. Seguem as impressões da versão London Stout, sempre lembrando que um pouco sobre a cervejaria sempre pode ser lido em posts anteriores:

Meantime London Stout
Deg. 07/12/2009
Família – Ale
Estilo – Stout
Teor de álcool – 4,5 %
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Marrom escuro avermelhado.
Espuma – Boa/média formação e média/pouca duração, bege.
Aroma – chocolate evidente, torrado, doce, leve café, baunilha.
Sabor – Médio/leve corpo, média carbonatação, chocolate, café, torrado, leve doce, leve acidez, leve amargor de malte torrado.
Veredicto – Baseada nas Portes Stouts do século XIX, é uma boa cerveja, mas não magnífica. É que sempre se esperam excelentes cervejas da Meantime. O aroma é mais contagiante que o sabor. É uma cerveja fácil de beber. Se utiliza aveia (como já vi em alguns comentários), a mesma não interfere no corpo como deveria, ficando com corpo leve demais para uma oatmeal stout. Boa cerveja, mas é possível degustar stouts melhores por preços melhores.

21 de dezembro de 2009

X Wäls

No ano passado postei avisando da possível chagada da versão Quadruppel da cervejaria mineira Wäls. Havia recebido informações que o lançamento se daria em outubro de 2008. Ocorre que há pouco tempo a referida cerveja foi disponibilizada no mercado, mas trouxe com ela outra boa novidade, a X Wäls, da qual seguem as impressões:

X Wäls
Deg. 04/12/2009
Família – Lager
Estilo – Pale Lager ( Também classificada como Lite American Lager ).
Teor de álcool – 4,0 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Amarela, límpida.
Espuma – Média formação e boa/média duração, branca.
Aroma – Lúpulo herbal, cereais, leve doce, pão.
Sabor – leve corpo e média carbonatação, doce do malte agradável, sensação refrescante, ótimo drinkablity, final seco e levemente amargo.
Veredicto – Boa cerveja “light”. Esta proposta de cerveja “leve” sempre leva a pensar em cerveja ‘sem graça”. Não é o caso desta Wäls, que aliás, produz somente boas cervejas como suas versões Dubbel e Tripel, por exemplo. Não é uma pilsen, mas uma leve, porém saborosa, pale lager.

17 de dezembro de 2009

DeuS Brut des Flandres

A Bosteels, cervejaria fundada em 1791, na Bélgica, produz três das mais famosas cervejas do mundo. Das três, duas já foram postadas pelo Santa Cerveja !!, quais sejam, a Pauwel Kwak e a Tripel Karmeliet. Faltava talvez a mais especial... A DeuS Brut des Flandres que é uma bebida que combina cerveja com o processo de fermentação de vinhos espumantes. A DeuS é produzida na Bélgica e depois transferida para a França, onde passa pelo processo champenoise, recebendo uma terceira fermentação na garrafa e passa meses em caves dos melhores espumantes franceses. Seguem as impressões da DeuS Brut des Flandres:

DeuS Brut des Flandres
Deg. 11/12/2009
Família – Ale
Estilo – Bière de Champagne (Bière Brut) - Também classificada como Belgian Specialty Ale.
Teor de álcool – 11,5 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Amarelo intenso/dourada, límpida.
Espuma – Ótima formação e boa/média duração, branca.
Aroma – Fermento, cítrico, álcool quase imperceptível, orégano, manjericão, alecrim.
Sabor – Leve corpo, alta carbonatação, perlage fino e intenso, álcool leve e agradável, doce do malte evidente, cítrico e frutado, abacaxi, vinho branco, ervas finas, muito complexo levemente seca, final leve de lúpulo
Veredicto – Algumas cervejas são muito especiais, seja pelo modo de preparação, pelo ritual ao servi-la ou pela história que envolve a bebida. A DeuS é um exemplo dessas cervejas. Esta cerveja é produzida pelo método champanoise, assim como a nacional Lust, da Eisenbahn. Aliás, todas as cervejas da Bosteels são diferenciadas. Estou me referindo as já postadas Pauwel Kwak e Tripel Karmeliet. Pra mim a DeuS é um bom São Francisco de Assis. Existem outras cervejas como a Trois Pistoles, da Unibroue, que podem ser consideradas Deus. De qualquer forma, é uma cerveja estilosa, complexa e diferente. Perfeita para celebrar momentos importantes e para fazer uma moral “bastante cara” para sua namorada.

14 de dezembro de 2009

Batemans Combined Harvest

Chegou a vez de mais uma boa cerveja da inglesa Batemans. A história da cervejaria pode ser lida em post anterior. Seguem as impressões da Batemans Combined Harvest:

Batemans Combined Harvest
Deg em 18/09/2009
Família – Ale.
Estilo – Bitter Ale (também classificada como Premium Bitter ou English Pale Ale)
Teor de álcool – 4,7 %.
Temperatura de serviço – 6 a 8 graus.
Cor – Alaranjada, pouco turva.
Espuma – Pouca formação e duração.
Aroma – Doce e malte evidentes, sutil frutado, caramelo, lúpulo, (frutas secas??).
Sabor – Médio corpo, baixa carbonatação, doce do malte pronunciado, mas não enjoativo, frutado, leve amargor de lúpulo final relativamente equilibrado com os maltes.
Veredicto – Utiliza quatro cereais na sua formulação: cevada, aveia, trigo e centeio. E estas são as novidades. É uma cerveja gostosa, fácil de beber, ou seja, tem excelente drinkability. É o que se espera do estilo, mas ainda poderia destacar um pouco mais o amargor. Não poderia deixar de citar que esta cerveja foi medalha de ouro – “Gold Medal Winner Internatonal Beer Awards”.

11 de dezembro de 2009

Rasen Bier Pilsen

Os irmãos Augusto e Guilherme Schwingel Luz, que pertencem à família dona da marca de Chocolates Lugano, de Gramado, decidiram diversificar os negócios e iniciaram a produção de cervejas, no final de 2008, surgindo então a Rasen Bier, a “Cerveja de Gramado”.
Infelizmente, quando estive pelo sul do Brasil pela última vez, apenas tive o prazer de me deliciar com a cerveja produzida pela Cervejaria Farol, que fica em Canela/RS, bem pertinho de Gramado/RS, mas a Rasen Bier ainda não existia. Seguem as impressões da Rasen Bier Pilsen, exemplar conseguido através de uma colega de trabalho que esteve na região:

Rasen Bier Pilsen
Deg. 05/12/2009
Família – Lager
Estilo – Pale Lager (também classificada com standard american lager).
Teor de álcool – 4,8 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada clara, límpida.
Espuma – Boa formação e duração, cremosa, branca.
Aroma – Notas frutadas, pão, cereais, maltes, doce, leve lúpulo.
Sabor – Leve corpo e média/alta carbonatação, maltes, doce, pão, leve amargor final de lúpulo, ótimo drinkability.
Veredicto –Boa cerveja!! Trata-se de uma pale lager com bom creme e aroma agradável de maltes/cereais. Tem ótimo drinkability. Esta versão chamada pilsen e a dunkel, uma schwarzbier disponível em épocas mais frias do ano, seguem a Lei de Pureza Alemã de 1516 e provavelmente são parcialmente filtradas. Cerveja com pouquíssimo amargor, porém bem equilibrado com o doce que é agradável. O creme acompanha a cerveja até o último gole, o que pra mim, conta muitos pontos. Indicada!!

8 de dezembro de 2009

Gribousine Brune

Depois de tratar sobre as cervejas belgas Gribousine Blonde e Abbaye de Malonne Blonde em posts anteriores, exponho minhas impressões da última das três versões disponíveis no Brasil, a Gribousine Brune:

Gribousine Brune
Deg em 14/11/2009
Família – Ale.
Estilo – Strong Dark Ale
Teor de álcool – 8,0 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus ( 7 a 10 graus pela cervejaria)
Cor – Castanho escuro/marrom, turva.
Espuma – Boa formação e média duração, bege.
Aroma – Doce, fermento, leve álcool, frutas pretas/ameixa, cereja.
Sabor – Encorpada/médio corpo, média carbonatação, leve torrado, doce evidente, toffee, leve café, ameixa, leve álcool, amargor final de malte torrado e lúpulo.
Veredicto – Boa Strong dark Ale belga. Achei melhor que a versão Strong Gonden Ale da Gribousine. De qualquer maneira, existem melhores cervejas do estilo. Mais uma vez, o que conta pontos é a atmosfera artesanal à que remetem as Gribousine e as Malonne.

5 de dezembro de 2009

Petra Stark Bier

“O inverno rigoroso das terras alemãs exige uma alimentação reforçada e com a cerveja não seria diferente, o que levou ao surgimento das Stark Biers, que são cervejas fortes de alto teor alcoólico.” É assim que a cervejaria carioca apresenta mais um novo produto.
Desta forma, a Cervejaria Petrópolis está realmente decidida em atuar no mercado premium de cervejas. Depois das Petras Swarzbier, Bock, Aurum e Weiss, lança mais duas cervejas, a Kloster Bier, cerveja tipo abadia e a Stark Bier em edição especial. Um pouco sobre a cervejaria já foi contado em post anterior, então o que me resta é expor as impressões que tive da Stark Bier que se apresenta numa garrafa âmbar mais escura do que o convencional:

Petra Stark Bier
Deg. 04/12/2009
Família – Lager
Estilo – Pale Lager ( Também classificada como Premium American Lager).
Teor de álcool – 8,2 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourado intenso, límpida.
Espuma – Ótima formação e boa duração, branca e cremosa. Belo creme.
Aroma – Doce, maltes, levíssimo álcool, (laranja?), cereais.
Sabor – Encorpada, média carbonatação, frutada, doce agradável seguido de amargor do lúpulo também agradável, final equilibrado do doce do malte e amargo.
Veredicto – Maravilhosa surpresa!!!! Esta pale lager turbinada, não mostra o álcool que tem. Sente-se pouquíssimo álcool no aroma e sabor. Excelente corpo com ótimo creme e fantástico drinkability. Das versões Petra, é a melhor seguida da Petra Weiss. É realmente uma edição especial como propagandeia a cervejaria... Depois de provar esta Stark Bier, posso admitir que a Cervejaria Petrópolis busca seu espaço entre o mercado premium de cervejas. Por fim, devo chamar a atenção para as taças de todas as Petras que são de extremo bom gosto.

2 de dezembro de 2009

Chimay Blue/Bleue

Já tratei um pouco sobre a cervejaria Chimay quando postei outras versões. Iniciando, com classe, as postagens do festivo mês de dezembro, comento um pouco sobre a Chimay Blue. Embora o engarrafamento das cervejas seja feito em Baleux, as Chimay continuam sendo produzidas no mosteiro de Forges-les-Chimay. Seguem as impressões:

Chimay Blue/Bleue
Safra 2007
Deg. em 07/11/2009
Família – Ale
Estilo – Strong Dark Ale (Vintage) - Authentic Trappist
Teor de álcool – 9,0 %
Temperatura de serviço – 8 a 12 graus. (10º C a 12º C pela cervejaria ou mais ou menos 8ºC, caso queira uma refrescância maior)
Cor – Castanho/ marrom, turva
Espuma – Média formação e Média/pouca duração.
Aroma – Frutas vermelhas, cereja, madeira, vinho, maltes, leve álcool.
Sabor – Encorpada, média carbonatação, torrado, madeira, álcool, sensação quente, maltes, frutas pretas/ ameixa e frutas vermelhas/cereja, levíssimo amargor, final alcoólico.
Veredicto – A melhor das três Chimay de longe. Como já disse em post anterior datado de 08/11/2009, é a única safrada. Esta que degustei é de 2007 e “venceria” somente em 2012. Lógico que tenho outros exemplares da mesma safra para futuras comparações. Esta eu recomendo... Santa Cerveja !!

29 de novembro de 2009

Eikbier Weizen

A empresa Rezende Carvalho Ind. Com. Bebidas Ltda, situada em Taboão da Serra/SP, produz as cervejas de nome Eikbier, vem do neerlandês “eik” (dialeto falado na bélgica), que significa carvalho, em uma direta alusão ao nome de família dos fundadores da cervejaria.
Atualmente a Eikbier produz artesanalmente quatro cervejas: Golden, Weizen, Red Ale e Porter. Todas são refermentadas e carbonatadas naturalmente na garrafa. No site da cervejaria, quando tratam dos cuidados no momento de servir as cervejas, são expressos em dizer que o fermento depositado no fundo das garrafas pode ou não ser servido. O que, diga-se de passagem, é uma grande verdade. Vai depender de como o degustador quer sua cerveja, mais turva com gosto mais acentuado do fermento, ou não. Seguem as impressões da versão de trigo da paulista Eikbier:

Eikbier Weizen
Deg. 18/11/2009
Família – Ale
Estilo – Weizenbier.
Teor de álcool – 5,5 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus (de 4 a 7 graus, pela cervejaria)
Cor – Alaranjado escuro/cor de mel, turva.
Espuma – Boa formação e boa/média duração.
Aroma – Doce, leve cravo, leve fermento, cítrico.
Sabor – Leve corpo e ótima carbonatação, frutado e cítrico, cravo, (laranja?), doce equilibrado.
Veredicto – Interessante cerveja de trigo artesanal. Encontrei características, como sabor de laranja, que não são comuns ao estilo. É bem leve e fácil de beber. Trata-se de uma nova cervejaria que está produzindo cervejas artesanais de boa qualidade. Vale experimentar. O problema é o custo benefício: uma Weihenstephan, uma das melhores weizen alemãs, pode ser encontrada por R$ 7,75. A Eikbier Weizen, por R$ 10,50.

25 de novembro de 2009

Gribousine Blonde

Já falei um pouquinho em post anterior sobre as Gribousine e as Abbaye de Malonne. Hoje trago todos os sentimentos da Gribousine Blonde, uma strong golden ale. Quer saber da bruxinha que compõe o rótulo da cerveja???? Leia o post do dia 17/11/2009. Seguem as impressões de mais uma boa cerveja belga:

Gribousine Blonde
Deg em 14/11/2009
Família – Ale.
Estilo – Strong Golden Ale
Teor de álcool – 8,5 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus (para cervejaria de 7 a 10 graus)
Cor – Alaranjada, turva.
Espuma – Ótima formação e boa duração, bege.
Aroma – Fermento, frutada/frutas cristalizadas, maçã, leve álcool, condimentos, doce evidente.
Sabor – Encorpada, média carbonatação, leve álcool, sensação quente, cravo, (noz moscada?), laranja, pouco licorosa, leve amargor final de lúpulo com retrogosto levemente doce.
Veredicto – Típico exemplar do estilo strong golden ale, com aroma bastante frutado com destaques para a maçã e a laranja. O álcool é evidente mas não atrapalha a cerveja como um todo. De qualquer forma, existem outras do estilo melhores.

22 de novembro de 2009

Batemans XXXB (Triple XB)

A inglesa Batemans, localizada ao redor de um velho moinho de vento na cidade de Wainfleet, Lincolnshire, é uma cervejaria familiar e independente, fundada em 1874 pelo avô do atual diretor da empresa. Uma rusga na família quase causou o fechamento da Batemans nos anos 80. É conhecida por produzir boas e honestas ales. Em 2002 inaugurou uma nova sala de brassagem, continuando a fazer boas cervejas. Por hora, quatro versões da Batemans estão disponíveis no Brasil. Seguem as impressões, pra começar, da Batemans XXXB (Triple XB):

Batemans XXXB (Triple XB)
Deg em 17/10/2009
Família – Ale.
Estilo – ESB (Extra Special Bitter)
Teor de álcool – 4,8 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Cobre. Turva no último copo remetendo a um marrom claro
Espuma – Média formação e média duração, bege/dourada.
Aroma – Frutada, doce, madeira, leve lúpulo, maltes
Sabor – Médio corpo, baixa carbonatação, doce, caramelo, (torrado??), madeira, médio amargor de lúpulo com final também agradavelmente amargo.
Veredicto – Autêntica ESB. O único detalhe que faria não classificá-la como tal, é o fato de ter médio e não alto, aroma e paladar de lúpulo. De resto, no que diz respeito a cor, teor alcoólico, corpo, sabor de madeira, caramelo, etc, tudo indica para o ESB . Esta cerveja foi medalha de ouro no Winner Internacional Beer Awards. Gostei das Batemans.

19 de novembro de 2009

Chimay Red/Bruin (Dubbel)

Já postei a versão tripel da cervejaria trapista belga, Chimay (lê-se “Ximé”). Hoje analisei a versão dubbel. Trata-se da Chimay Red, cujas impressões passo a expor, lembrando que um pouco sobre a cervejaria pode ser lido em post anterior:

Chimay Red/Bruin
Deg. em 06/11/2009
Família – Ale
Estilo – Dubbel (Authentic Trappist)
Teor de álcool – 7,0 %
Temperatura de serviço – 8 a 12 graus. (pela cervejaria, 10º C a 12º C ou mais ou menos 8ºC, caso queira uma refrescância maior)
Cor – Marrom escuro avermelhado, turva
Espuma – Boa formação e média duração, bege.
Aroma – Doce, toffee, leve torrado, maltes, cereja, ameixa, (fermento?), frutado.
Sabor – Médio corpo, média/baixa carbonatação, leve amargor, doce dos maltes, levíssimo torrado, frutas vermelhas/cereja, caramelo, final agradavelmente amargo e seco.
Veredicto – Muitos atirarão pedras, mas esta também não é uma das melhores dubbel que já degustei. Das trapistas é a última da lista. Exceção da cervejaria é a Chimay Blue, que é muito boa.

17 de novembro de 2009

Abbaye de Malonne Blonde

A Brasserie (Cervejaria) de Malonne que fica na pequena vila de Malonne na Bélgica foi fundada em 1998 e além de praticar vendas no atacado, distribui algumas marcas de cervejas belgas, como as trapistas Chimay e Achel.
A Malonne detém duas marcas de cerveja que são produzidas por outras cervejarias sob a sua licença, quais sejam, a Gribousine, nas versões Blonde de Malonne e Brune de Malonne (ambas disponíveis em nosso país) e a Abbaye de Malonne, nas versões Brune e Blonde (esta segunda também encontrada no Brasil). O nome Gribousine se deu por conta de uma moça de mesmo nome que viveu em Malonne e, por ser muito mau humorada, todos passaram a achar que ela fosse uma bruxa. A bruxinha voando sobre uma pá cervejeira para mistura de mosto compõe o rótulo das cervejas. Degustei as três cervejas da Malonne disponíveis e iniciarei a exposição de minhas impressões pela Abbaye de Malonne Blonde:

Abbaye de Malonne Blonde
Deg em 09/01/2009
Família – Ale.
Estilo – Blond Ale
Teor de álcool – 6,3%.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Mel, levemente turva.
Espuma – Boa formação e duração, cremosa, bege clara.
Aroma – Malte, doce, leve laranja (cristalizada), fermento, levíssimo álcool.
Sabor – Corpo médio/ encorpada, boa carbonatação, leve álcool, leve amargor de lúpulo, frutada, quente, doce residual sem ser enjoativo.
Veredicto – Recomendo esta boa belguinha. É uma cerveja doce, mas não enjoativa. O melhor é o fato de ser uma cerveja com característica bastante artesanal, inclusive o rótulo remete a isso...

15 de novembro de 2009

Drácula's Stout

Com todo entusiasmo e alegria apresento aos colegas do Santa Cerveja !! um pão líquido especial. Sim, especial porque foi produzido por mim. Depois de algumas tentativas frustradas, consegui a receita de uma stout como sempre objetivei. Claro que não seria pretensioso ao ponto de avaliar minha própria cerveja. Desta forma, a missão ficou a cargo de Vivi Haicki, minha esposa. Seguem as impressões da Drácula’s Stout:

Drácula’s Stout
Deg. 14/11/2009
Família – Ale.
Estilo – Stout.
Teor de álcool – 4,0%
Temperatura de serviço – 4 a 7 graus.
Cor – Preta.
Espuma – Boa formação e média duração, dourada.
Aroma – Maltes, torrado, café, lúpulo floral.
Sabor – Encorpada, baixa carbonatação, torrado, café, amargor do malte torrado, amargor final pronunciado.
Veredicto – (Comentário meu). Esta stout ficou boa, considerando que ainda sou iniciante na arte de fabricar cervejas!!! Pretendo fazer algumas correções, principalmente no que diz respeito ao amargor, que pode ser menos pronunciado e aumentar o teor alcoólico para uns 6,0%. No geral nota 3 de 5.

11 de novembro de 2009

Coopers Extra Strong Vintage Ale

Ainda faltava expressar meus sentimentos à respeito de uma especialíssima cerveja da boa cervejaria australiana Coopers. Estou falando da Coopers Extra Strong Vintage Ale, uma bela ale inglesa forte, que ao que tudo indica, deve melhorar com o tempo de guarda. Por isso dizemos que é uma “vintage”, cerveja que evolui com a guarda. Seguem as impressões desta ótima cerveja que passa pelos processos de fermentação e maturação prolongados:

Coopers Extra Strong Vintage Ale
Safra 2008
Deg. 07/11/2009
Família – Ale
Estilo – English Strong Ale/ Old Ale (vintage ale)
Teor de álcool – 7,5 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Um belo castanho, turva.
Espuma – Ótima formação e boa duração, cremosa e bege.
Aroma – Frutada, (madeira/vinho?), doce, leve lúpulo, mel.
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, amargor do lúpulo marcante e agradável, doce equilibrado dos maltes, frutada, (nozes?)
Veredicto – Cerveja que não deixa transparecer o álcool que tem, apresentando ótimo drinkability. Todas as Coopers, com exceção da Pale Ale que é menos expressiva, que chegaram ao Brasil são boas. Acontece que esta é especial e diferenciada. O fabricante afirma que esta Coopers atinge seu “ápice” depois de dezoito meses de guarda. Tenho meus exemplares descansando para conferir mais pra frente... Santa Cerveja !!

8 de novembro de 2009

Chimay White (Tripel)

As cervejas produzidas na Abadia Notre-Dame de Scourmont, no sul da Bélgica, foram batizadas de Chimay, nome de uma pequena cidade belga próxima a abadia. Essas cervejas trapistas fazem parte de um seleto grupo de cervejas produzidas por apenas sete monastérios no mundo todo, que podem utilizar o selo de produtos autênticos trapistas. O monastério foi fundado em 1850 e produziu a primeira cerveja em 1864 (alguns autores indicam o início de produção em 1861 e outros ainda, em 1862) com a modernização das instalações na década de 90. Além das cervejas a abadia também produz quatro tipos e queijos muito famosos.
Quatro são as cervejas produzidas pela Chimay, sendo que uma delas, uma ale clara com apenas 4,5% de álcool, não é vendida, pois é consumida exclusivamente pelos monges.
As outras três versões são: a Chimay Red, uma dubbel, envasada em garrafas de 330 ml, com rótulo vermelho e em garrafas de 750 ml, arrolhadas, quando recebem o nome de Première; a Chimay White, uma tripel, também disponível na simpática garrafinha de 330 ml, com rótulo branco e em garrafas arrolhadas de 750 ml, com a denominação Cinq Cents (homenagem aos 500 anos da cidade de Chimay, completados em 1986, mesmo ano do início da produção do estilo); e a Chimay Blue, uma cerveja vintage, strong dark ale, encontrada nas pequenas garrafas de rótulo azul, nas de 750 ml com o nome de Grande Reserve e ainda em garrafas de 1500ml e 3000ml, com mesmo nome. Esta última é a versão safrada da Chimay. Degustei as três versões disponíveis, mas hoje trago as impressões da Chimay White, pra começar:

Chimay White (Tripel)
Deg. em 06/11/2009
Família – Ale
Estilo – Tripel (Authentic Trappist)
Teor de álcool – 8,0 %
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus. (6º C a 8º C pela cervejaria)
Cor – Alaranjada escura, turva.
Espuma – Boa formação e boa duração, bege.
Aroma – Maltes, cítrica, maçã, leve álcool, doce.
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, álcool evidente, maltes, levemente doce, pronunciado amargor final, retrogosto também amargo e seco.
Veredicto – Não é a melhor Chimay. Também não é minha tripel favorita. As versões para o estilo fabricadas pela La Trappe, Westmalle e Achel são melhores, mais intensas, mais marcantes...

5 de novembro de 2009

Bock Damm

Hoje posto a derradeira cerveja, pelo menos por hora, da espanhola Damm. Estou falando da Bock Damm cujas impressões passo a expor:

Bock Damm
Deg. 23/10/2009
Família – Lager
Estilo – Munich Dunkel (também classificada como Bock)
Teor de álcool – 5,4%.
Temperatura de serviço – 6 a 8 graus.
Cor – Marrom escuro avermelhado .
Espuma – Ótima formação e boa duração, dourada.
Aroma – Caramelo e doce.
Sabor – Médio corpo, baixa carbonatação, levíssimo torrado, levíssimo amargor, leve doce e final levemente amargo.
Veredicto – Cerveja pobre em aroma e sabor. É a pior cerveja da Damm. Inicialmente preparei-me para degustar uma bock (veja pelo copo utilzado), mas apresentou-se mais perecida com uma Escura de Munique, de média qualidade, diga-se de passagem.

1 de novembro de 2009

1795 Dark

A cervejaria mais antiga da cidade checa de Budweis é a Budweiser Bier Bürgerbräu, que foi fundada em 1795. Durante o regime comunista as cervejas produzidas pela referida cervejaria precisaram mudar de nome para Crystal e Samson. Os nomes originais foram retomados em 1991. Devido às disputas com a americana Anheuser-Busch e com a checa Budweiser Budvar, pelo nome do produto a companhia vende suas cervejas com o nome B.B. Bürgebräu nos Estados Unidos e B.B. Budweiser Bier na Europa. No Brasil podem ser encontradas as versões 1795 "clara" e 1795 Dark. Seguem as impressões da boa cerveja 1795 Dark:

1795 Dark
Deg. 25/10/2009
Família – Lager
Estilo – Dark American Lager.
Teor de álcool – 4,5%.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Castanho escuro (lembra coca-cola).
Espuma – Média formação e duração, dourada.
Aroma – Doce evidente, torrado, toffee/caramelo, (chocolate???) .
Sabor – Médio/leve corpo e baixa carbonatação, doce pronunciado, leve torrado, caramelo, leve café, leve amargor final.
Veredicto – Considerando-se o estilo, pode-se dizer que é uma boa cerveja. É bastante doce (mas não só), lembrando as cervejas escuras normalmente encontrada nos bares. A carbonatação também é pouca o que intensifica o dulçor. Por ser uma lager, é bem aromática e até saborosa.

29 de outubro de 2009

La Trappe Isid'or

Lembram-se quando avisei da chegada de uma nova La Trappe no espaço de avisos, no dia 19/10/2009?? Havia postado o seguinte: “Chegou a La Trappe Isid’or - Não anuncio a chegada de cervejas antes de degustá-las, mas como todos já sabem, sou admirador incondicional das La Trappe e fiquei feliz com a notícia. Vou adquirir meus exemplares da Isid'or, degustar o quanto antes e depois contar a todos minhas impressões. Pelas informações que recebi trata-se de uma cerveja avermelhada, com 7,5 de álcool, levemente doce, com notas de caramelo. É uma cerveja comemorativa dos 125 anos de início da produção das La Trappe pelo monge e mestre cervejeiro Isidorus Laaber. Mais detalhes quando apresentar a cerveja em questão. Santa Cerveja !! M.Haicki – 19/10/2009”.
Pois bem, hoje apresento a mais nova cerveja da família trapista holandesa.
Em 2009 completam 125 anos do início da produção das cervejas La Trappe, com as receitas do frade Isidorus Laaber. Para comemorar este fato, foi produzida esta cerveja especial neste ano de jubileu, sendo batizada com o nome do primeiro mestre cervejeiro, homenageando o frade, que fez a cervejaria e o mosteiro famosos.
Uma parte dos lucros da La Trappe vai para os mosteiros da Indonésia e de Uganda, que foram criados por Koningshoeven. O lucro de La Trappe Isid'or vai inteiramente para os monges de Uganda, que fugiram da violência no Quênia em 2008 e tiveram de começar do zero no novo país. Com o lucro de La Trappe Isid'or , a comunidade será capaz de construir um novo mosteiro e encontrar uma nova fonte de renda.
Na sua produção da Isid’or são utilizados maltes de cevada e trigo e lúpulo Perle, este cultivado pelo próprio mosteiro. Seguem as impressões da Isid’or:

Na taça da La Trappe, como a vi servida no site da Cervejaria


















La Trappe Isid’or
Degustada em 29/10/2009
Família – Ale
Estilo – Authentic Trappist (Belgian Pale Ale)
Teor de álcool – 7,5%
Temperatura de serviço – 8 a 12 graus (10 a 12 graus pela cervejaria)
Cor – Âmbar escuro/ avermelhada, turva.
Espuma – Boa formação e boa/média duração, bege.
Aroma – Caramelo, doce, frutado, pêssego, maçã, laranja, leve lúpulo e leve fermento.
Sabor – Médio corpo, média/baixa carbonatação, frutada, levemente cítrica, levíssimo álcool, leve sensação quente, maltes, doce agradável, (damasco?), especiarias, leve e agradável amargor final.
Veredicto – Outra LaTrappe especial. Muito boa cerveja!!!! Uma belgian pale ale especial. Diga-se de passagem, em se tratando de La trappe, é impossível encontrar alguma cerveja que não seja especial. Recomendo, mas comprem logo seu exemplar porque é uma edição limitada, pelo menos por enquanto!!!

26 de outubro de 2009

La Trappe Bockbier

Enquanto aguardo ansiosamente a chegada da minha La Trappe Isid’or, tenho o prazer, e tive muito mais quando degustei a cerveja, de apresentar a La Trappe Bockbier. Embora leve o nome de bock, na verdade trata-se de uma cerveja de alta fermentação totalmente especial e diferenciada. Lembro a todos que é possível fazer bocks, que normalmente são de baixa fermentação, utilizando-se fermento de alta (ale), assim como é possível produzir porter de baixa fermentação, quando comumente se utilizam fermentos de alta. Mas esta cerveja é diferente. Não é simplesmente uma bock, apresentando um caráter muito peculiar e, por essa razão, a classifiquei como uma cerveja especial. Seguem as impressões de mais uma bela cerveja da minha adorada holandesa, La Trappe:

La Trappe Bockbier
Degustada em 23/10/2009
Família – Ale
Estilo – Authentic Trappist (Specialty Beer)
Teor de álcool – 7,0%
Temperatura de serviço – 8 a 12 graus (12 graus pela cervejaria)
Cor – Marrom avermelhado.
Espuma – Boa formação e média duração, dourada.
Aroma – Madeira, caramelo, doce, torrado, leve café e chocolate, (frutas cristalizadas??), relativamente complexa.
Sabor – Médio corpo, baixa carbonatação, chocolate, doce agradável, frutas escuras/pretas/ameixa, quente, leve amargor do malte torrado com final de bala de café. Sabor também complexo.
Veredicto – Mais uma excelente cerveja La Trappe. É complexa, apresentando aromas e sabores sutis porém, marcantes. Figura entre minhas preferidas da cervejaria holandesa.

23 de outubro de 2009

Estrella Damm Daura

Esta versão da cervejaria espanhola Damm, foi uma das últimas a desembarcar no Brasil. Trata-se de uma cerveja que possui quantidade inferior a 6 ppm de glúten e, por esta razão, a propaganda é direcionada aos celíacos (pessoas com intolerância ao glúten). Seguem as impressões da Estrella Damm Daura, lembrando que a história da cervejaria encontra-se em post anterior:

Estrella Damm Daura
Deg. 23/10/2009
Família – Lager
Estilo – Pale lager
Teor de álcool – 5,4%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Boa formação e boa/média duração, cremosa.
Aroma – Malte, doce, frutado, cereais, leve lúpulo.
Sabor – Médio/leve corpo, média carbonatação, frutada, bom drinkability, amargor final com retrogosto de cereal.
Veredicto – Cerveja interessante onde o único diferencial é o fato de possuir um teor de glúten menor do que nas cervejas “convencionais”. Embora seja agradável e fácil de beber estamos tratando de uma pale lager como outra qualquer. Apenas isso!! Na média!!

20 de outubro de 2009

Reinheitsgebot : A Lei Alemã da Pureza de 1516

Finalmente cumpro o que prometi já há algum tempo, falar um pouco sobre a Lei da Pureza de 1516. Esta lei determinava que para a produção de cerveja somente poderiam ser utilizados malte de cevada, lúpulo e água, mais tarde o fermento. Hoje não está mais vigorando na Alemanha de forma tão austera, permitindo utilizar até açúcar de cana na produção das cervejas alemãs.Como curiosidade segue a tradução da Reinheitsgebot, a mais antiga norma de proteção ao consumidor, que foi extraída do artigo "History of German Brewing" de Karl J. Eden, publicado na Revista Zymurgy, Vol. 16, nº 4 1993:
"Proclamamos com este decreto, por Autoridade de nossa Província, que no Ducado da Bavaria, bem como no país, nas cidades e nos mercados, as seguintes regras se aplicam à venda da cerveja:
De Michaelmas a Georgi, o preço para um Litro ou um Copo, não pode exceder o valor de Munich do pfennig.
De Georgi a Michaelmas, o Litro não será vendido por mais de dois pfennig do mesmo valor, e o Copo não mais de três Heller (Heller geralmente é meio pfennig).
Se isto não for cumprido, a punição indicada abaixo será administrada.
Se todo cervejeiro tiver outra cerveja, que não a cerveja do verão, não deve vendê-la por mais de um pfennig por Litro.
Além disso, nós desejamos enfatizar que no futuro em todas as cidades, nos mercados e no país, os únicos ingredientes usados para fabricação da cerveja devem ser malte de cevada, lúpulo e água.
Qualquer um que negligenciar, desrespeitar ou transgredir estas determinações, será punido pelas autoridades da corte que confiscarão tais barris de cerveja, sem falha.
Se, entretanto, um comerciante no país, na cidade ou nos mercados comprar dois ou três barris da cerveja (que contém 60 litros) para revendê-los ao vendedor comum, apenas para este será permitido acrescentar mais um Heller por Copo, do que o mencionado acima. Além disso, deverá acrecentar um imposto e aumentos subseqüentes ao preço da cevada (considerando também que os tempos da colheita diferem, devido à localização das plantações).
NÓS, o Ducado da Bavária, teremos o direito de fazer apreensões para o bem de todos os interessados."

16 de outubro de 2009

Coopers Original Pale Ale

Já faz algum tempo que não posto cervejas da australiana Coopers. Na verdade, das versões da cervejaria em questão encontradas em nosso país ainda faltava postar duas. Faltava, porque hoje trago meus sentimentos sobre Original Pale Ale que assim como suas “irmãs”, é refermentada na garrafa. Mais pra frente tratarei da Coopers Extra Strong Vintage Ale. Um pouco sobre a Coopers, em post anterior. Seguem as impressões:

Coopers Original Pale Ale
Deg. 16/10/2009
Família – Ale
Estilo – American Pale Ale (também classificada como Premium Bitter)
Teor de álcool – 4,5 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – amarelo alaranjado, turva.
Espuma – Boa formação e média/pouca duração.
Aroma – Fermento, frutada, maltes, cítrico, notas de condimentos.
Sabor – Médio/leve corpo, média carbonatação, refrescante, frutada e levemente cítrica, doce, leve amargor de lúpulo com final também amargo e agradável.
Veredicto – Com certeza a menos expressiva de todas as Coopers disponíveis no Brasil. Depois de degustar a Sparkling, a Stout e a Vintage (ainda não postada), esta, digamos, deixa a desejar. Porém precisamos considerar o estilo, que não tem muito a oferecer. É uma autêntica American Pale Ale com ótimo drinkability e ponto!!

12 de outubro de 2009

Meantime Union

A Meantime foi fundada na cidade de Londres, Inglaterra, no ano de 1999, pelo empresário Alastair Hook. Trata-se de uma microcervejaria que em muito se parece com as cervejarias americanas. Em mão inversa ao movimento CAMRA que busca a autêntica Ale a cervejaria Meantime também produz outros estilos, como o Coffe Porter e o Wheat, por exemplo. Hoje apresento a versão Vienna Lager da cervejaria. Estou falando da Union, uma cerveja cujo estilo foi desenvolvido em Viena/ Áustria, por volta de 1840. Seguem as impressões de mais uma boa inglesa, a primeira de várias da Meantime:

Meantime Union
Deg. 27/02/2009
Família – Lager
Estilo – Vienna lager
Teor de álcool – 4,9%
Temperatura de serviço – 6 a 8 graus.
Cor – Marrom escuro avermelhado, bonita cor.
Espuma – Boa formação e duração, dourada e cremosa.
Aroma – (Defumado?), floral de lúpulo, maltes, leve torrado, caramelo.
Sabor – Médio/leve corpo, média carbonatação, defumado, amargor do lúpulo equilibrado com o dulçor do malte, residual levemente amargo e defumado.
Veredicto – Uma surpresa!! Antes de mais nada, uma cor maravilhosa!!! Aroma e paladar equilibrados com leve e agradável defumado. Ótimo drinkability. Muito boa cerveja! Este estilo lembra o estilo Oktoberfest/ Märzen embora seja menos intenso.

9 de outubro de 2009

Hop Back Summer Lightning

A recente história da cervejaria teve início em 1986, quando John e Julie Gilbert compraram o pub The Wyndham Arms onde começaram a produzir suas cervejas para vender no referido pub. A Cervejaria Hop Back, propriamente dita, somente foi fundada em 1991, após a compra de um segundo pub chamado The Waterloo Arms. A produção de cervejas teve início em 1992. Seguem as impressões da boa cerveja inglesa:

Hop Back Summer Lightning
Deg em 27/08/2009
Família – Ale.
Estilo – English Pale Ale (também classificada como Golden Ale)
Teor de álcool – 5,0 %.
Temperatura de serviço – 6 a 8 graus.
Cor – Amarelo claro, cor de mel de laranjeira, levemente turva.
Espuma – Pouca formação e média duração.
Aroma – Doce, maltes, lúpulo floral, (frutada?)
Sabor – Médio corpo, baixa carbonatação, amargor do lúpulo equilibrado com doce do malte, final amargo intenso e seco agradáveis.
Veredicto – Boa cerveja também encontrada em barrilete com 5 litros. Como uma boa ale britânica, o que se destaca é o lúpulo, tanto no aroma como no sabor, mas tudo muito bem equilibrado com os maltes. Também é mais clara do que normalmente são as ales inglesas. Pena que a formação do creme foi muito pouca, embora comum ao estilo. É uma cerveja elegante, fina. Esta cerveja foi lançada em 1987, pouco depois da abertura da cervejaria. O nome Hop Back se refere a um instrumento que era usado para retirar os cones de lúpulo da fervura durante a produção da cerveja.

6 de outubro de 2009

Westmalle Tripel

A Abadia Trapista de Westmalle, localizada na região de Antuérpia, na Bélgica, foi fundada em 1804. Tornou-se um mosteiro trapista em abril de 1836 e em dezembro do mesmo ano produziu sua primeira cerveja. Em 1921 os monges decidiram vender seus produtos ao mercado. Dentre os produtos vendidos encontram-se leite, queijo e a cerveja. Em 1933 foi feita uma reforma nas instalações da cervejaria e hoje a Westmalle é considerada uma das mais tradicionais e modernas cervejarias do mundo. São duas as cervejas produzidas pela Westmalle, quais sejam, dubbel e tripel. Seguem as impressões da Westmalle Tripel:

Westmalle Tripel
Deg. 26/09/2009
Família – Ale
Estilo – Tripel (Authentic Trappist)
Teor de álcool – 9,5%.
Temperatura de serviço – 8 a 12 graus ( 8 a 14 graus pela cervejaria)
Cor – Alaranjada, turva, com partículas em suspensão.
Espuma – Ótima formação e boa duração. Lindo creme.
Aroma – Maçã, laranja, maltes, cítrico, leve fermento, leve álcool, especiarias, doce agradável, (frutada?).
Sabor – Encorpada, média carbonatação, quente, maçã, cítrica, fermento, leve álcool, levíssimo amargor final, retrogosto de fermento e levemente seco.
Veredicto – Excelente tripel trapista. Com excelente creme. Rica em aroma e sabor. Maravilhoso corpo. Uma das melhores, se não for a melhor, do estilo. Também não é pra menos, pois este estilo foi desenvolvido pela Westmalle em 1934 e depois largamente “copiado” por várias outras cervejarias.

2 de outubro de 2009

Marston's Pedigree

Hoje seguem as impressões de mais uma cerveja da inglesa Marston’s. Trata-se da Pedigree, que não tem boa avaliação no Ratebeer (nota 2,92 em 5 possíveis), mas que em contra partida, é considerada “ícone” inglês e consta na lista “top 10” do estudioso de cervejas, Roger Protz. É o que sempre digo, gosto é gosto. Um pouco sobre a Marston’s, em post anterior.

Marston’s Pedigree
Deg em 04/09/2009
Família – Ale.
Estilo – English Pale Ale
Teor de álcool – 4,5 %.
Temperatura de serviço – 6 a 10 graus.
Cor – Cobre.
Espuma – Média formação e média/pouca duração.
Aroma – Levemente frutado, caramelo, doce.
Sabor – Médio corpo, baixa carbonatação, frutado, maltes, doce do malte equilibrado, amargor de lúpulo, leve amargor final.
Veredicto – Cerveja dispensável que leva sacarose em sua formulação. Até porque não é um estilo que me agrada. Dentro dos padrões e sem novidade. É o que se espera de uma legítima pale ale inglesa. Estou aqui, com todo respeito, “peitando” Michael Jackson, que achava que esta cerveja era a mais complexa do estilo.

29 de setembro de 2009

Falke Tripel Monasterium

A cervejaria mineira Falke Bier possui a primeira adega subterrânea para maturação de cervejas do Brasil. Essa adega, com capacidade para 1600 garrafas, mantém naturalmente a temperatura constante em 19 graus sem a utilização de recursos energéticos. A Falke Tripel Monasterium matura nessa adega. Por ser refermentada na garrafa, no momento da refermentação elimina-se completamente o oxigênio, evitando a oxidação da cerveja. Pelo fato de ter o teor alcoólico alto (9,0%), é impedida a atividade microbiológica deixando a cerveja com longevidade maior. Seguem as impressões da Falke Tripel Monasterium, lembrando que um pouco da história da cervejaria pode ser lida em post anterior:

Falke Tripel Monasterium
Deg. em 25/09/2009
Garrafa nº 4384
Família – Ale
Estilo – Tripel
Teor de álcool – 9,0%
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Alaranjada escura, turva, algumas partículas em suspensão
Espuma – Boa formação e boa/média duração, densa, tipo chantili, bege clara.
Aroma – Doce, maltes, cítrico, maçã, especiarias, (noz moscada?), cravo, (vinho?)
Sabor – Encorpada, baixa carbonatação, doce do malte, cítrica, pêssego, maçã, fermento, especiarias/cravo, levemente seca, levíssimo álcool, levíssimo amargor final, retrogosto com leve e agradável amargor.
Veredicto – Cerveja que ganhou o Troféu Tecnobebida Award 2008, na categoria “Produto Mais Inovador”. É refermentada na garrafa do tipo Tripel, estilo que me agrada. Sempre tive curiosidade de experimentar esta cerveja devido aos comentários que lia sobre ela. Toda vez falando muito bem do produto!! E realmente é uma boa cerveja, mas prefiro a tripel da Wälls. A Monasterium tem todo um charme por ser envasada em garrafas tipo champagne, além de “dormir” na cave da cervejaria, mas faltou um sabor mais marcante, já que o aroma é muito bom e com personalidade. De qualquer forma é uma cerveja bastante equilibrada.

26 de setembro de 2009

Brigand

Por três gerações, desde 1900, a cervejaria Van Honsebrouck produz cervejas de alta fermentação. Atualmente a sede da cervejaria localiza-se em um castelo na cidade de Ingelmunster, construído em 1075, por Robrecht de Fries, então conde dos Flanders.
O nome da cerveja é uma homenagem aos camponeses que expulsaram os franceses de Ingelmunster, em 1798. Seguem as impressões da “boa belga” Brigand:

Brigand
Deg. em 08/07/2009
Família – Ale
Estilo – Strong Golden Ale
Teor de álcool – 9,0%
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus (rótulo indica 8ºC)
Cor – Alaranjada, turva.
Espuma – Ótima formação e ótima/boa duração, cremosa, bege clara.
Aroma – Cítrico, cravo/especiarias, laranja, fermento, (uvas??).
Sabor – Médio corpo, boa carbonatação, álcool bastante evidente, quente, doce, cítrica/laranja, levíssimo amargor final, fermento, (especiarias??).
Veredicto – Legítima representante do estilo. Na sua formulação há também malte de trigo. É uma cerveja forte que mostra o álcool que tem, sem vergonha!! A garrafa que degustei é a com o antigo rótulo, que por sinal vem com todas as informações de temperatura, ingredientes e taça ideal para servir a cerveja. Assim são as boas cervejas. Como é o rótulo novo?? Veja o copo. Santa Cerveja !!

23 de setembro de 2009

Marston's Old Empire

Outra cerveja da inglesa Marston’s. Hoje posto a versão Índia Pale Ale. Seguem as impressões da Old Empire, lembrando que um pouco sobre a cervejaria pode ser lido em post anterior:

Marston’s Old Empire
Deg em 13/08/2009
Família – Ale.
Estilo – IPA (também classificada com ESB-Ratebeer)
Teor de álcool – 5,7%.
Temperatura de serviço – 6 a 8 graus.
Cor – Âmbar/caramelo, levemente turva com último copo mais turvo. Partículas em suspensão na garrafa.
Espuma – Boa formação e média duração, cremosa.
Aroma – Lúpulo floral evidente, caramelo, doce, (laranja??).
Sabor – Médio corpo, média/baixa carbonatação, amargor do lúpulo pronunciado, maltes, final doce, com retrogosto amargo do lúpulo, (fermento?), (laranja??).
Veredicto – Muito boa IPA. É como deve ser o estilo, com amargor bastante presente no sabor e aroma lupulado. Gostosa, mas é bom lembrar que as brasileiras Indica, da Colorado e Estrada Real, da Falke Bier, não ficam atrás. Vamos ver o que a IPA da Fuller’s tem a oferecer.

20 de setembro de 2009

Ramée Blond

As origens da Ramée Blond, datam do século XVII. Ela foi uma das primeiras cervejas fabricadas pela Abadia de La Ramée, fundada em 1216, por monges beneditinos em Brabant. A cada primavera, os monges aproveitavam as “sobras” da colheita de trigo e de outros cereais para fabricar as cervejas. A Ramée fazia a felicidade dos beneditinos durante todo o verão. Assim como as verdadeiras cervejas trapistas possuem um selo de autenticidade, as cervejas reconhecidamente de Abadia, também possuem um selo certificando o estilo. Seguem as impressões desta boa cerveja belga:

Ramée Blond
Deg em 09/01/2009
Família – Ale.
Estilo – Abadia (Tripel – Também classificada como Strong Golden Ale)
Teor de álcool – 7,5%.
Temperatura de serviço – 6 a 8 graus.
Cor – Mel, turva, fermento suspenso.
Espuma – Ótima formação e duração.
Aroma – Doce, leve álcool, especiarias, cítrica, laranja.
Sabor – Corpo médio, boa carbonatação, álcool, amargor de lúpulo, leve doce, cítrico de laranja.
Veredicto – Dizem que ela lembra a Duvel. Talvez, mas muito pouco. Não é tão saborosa quanto o “Diabo”, mas é uma cerveja muito boa. Razoavelmente equilibrada. Nota 10 para a taça e rótulo.

16 de setembro de 2009

Marston's Oyster Stout

A Marston’s é a maior cervejaria independente do Reino Unido. Atualmente o Grupo Marston’s PLC controla cinco cervejarias na Inglaterra: Park Brewery, em Wolverhampton; Marston’s em Burton on Trent; Jennings Brewery em Cockermouth; Wychwood em Witney e Ringwood em Hampshire. Das versões disponíveis no Brasil, degustei as três. Mas hoje apresento a stout fornecida pela cervejaria inglesa:

Marston’s Oyster Stout
Deg em 06/08/2009
Família – Ale.
Estilo – Sweet Stout (também classificada como dry stout)
Teor de álcool – 4,5%.
Temperatura de serviço – 6 a 8 graus.
Cor – Preta.
Espuma – Boa formação e média/pouca duração, cremosa, dourada.
Aroma – Leve café, leve torrado, doce, toffee.
Sabor – Médio corpo, baixa carbonatação, levíssimo café, levíssimo torrado, leve doce, leve amargor de malte torrado, (leve acidez??).
Veredicto – Uma sweet stout mais pelo corpo médio/leve, do que pela doçura. Não é exageradamente doce, apresentando até um razoável amargor. Na sua formulação são utilizados o caramelo e o trigo (que lhe confere mais leveza). Antes que se assustem, “oyster” que significa ostra, não é utilizada na fabricação desta cerveja. O nome é apenas uma referência da clássica harmonização de stouts com o fruto do mar. A Oyster foi lançada em 1995, inicialmente como cerveja sazonal.

13 de setembro de 2009

1906 Reserva Especial e Estrella Galicia

A cervejaria Estrella Galicia foi fundada em 1906, por José Maria Rivera Curral, na cidade de La Coruña, Espanha, e continua pertencendo à família Rivera, que toma frente dos negócios por quatro gerações.
Algumas das cervejas produzidas pela cervejaria são: 1906 Reserva Especial (produzida para comemorar a data de fundação da cervejaria), Estrella Galicia, HR, River (versão com menos de 0,5% de álcool) e River Zero. As versões degustadas podem ser encontradas em lata ou em garrafas de 330ml. Seguem as impressões de mais duas espanholas:

1906 Reserva Especial
Deg. 24/04/2009
Família – Lager
Estilo – Vienna Lager.
Teor de álcool – 6,5%.
Temperatura de serviço – 4 a 6 graus.
Cor – Cobre claro.
Espuma – Boa formação e excelente duração, densa e bege. Bom creme.
Aroma – Frutada, doce, (maltes?), (levíssimo malte torrado). Sabor – Médio/leve corpo e média carbonatação, leve doce, leve amargor, final seco e amargo, maltes.
Veredicto – Aproxima-se mais de uma vienna lager. Por esta razão foi classificada desta forma. Não é ruim, mas não aguça qualquer sentimento. Pontos para o creme desta cerveja que é denso e com ótima duração. Um “viva” também para a embalagem, no caso, a lata, que tem um certo bom gosto.


Estrella Galicia Premium Lager
Deg. 16/05/2009
Família – Lager
Estilo – Pale Lager.
Teor de álcool – 4,7 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourado.
Espuma – Média/boa formação e boa duração, relativamente densa.
Aroma – Lúpulo floral, pão, leve frutado, cereais.
Sabor – Médio corpo e boa carbonatação, seca, mesmas impressões do aroma sem ser frutada.
Veredicto – Pale lager como outras brasileiras. Nada de diferente ou excepcional. Além de malte, lúpulo, fermento e água, a receita desta cerveja leva milho, exatamente como nossas cervejas “comuns”. Nada que uma Original ou Bohemia não supere. Inclusive é tão amarga quanto a Bohemia.

10 de setembro de 2009

Fuller's London Porter

Outra Fuller’s. Desta vez a versão porter da marca inglesa, que diga-se de passagem, é uma das melhores do estilo e da cervejaria. Um pouco da história da Fuller’s pode ser encontrado em post anterior. As impressões:

Fuller’s London Porter
Deg. 04/09/2009
Família – Ale
Estilo – Porter
Teor de álcool – 5,4 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Marrom escura, quase preta. Apresentou algumas partículas em suspensão.
Espuma – Excelente formação e boa duração, dourada.
Aroma – Café evidente, torrado, chocolate, baunilha, caramelo/doce.
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, café e torrado pronunciados, chocolate meio amargo, “capuccino”, final levemente amargo, cremosa/aveludada.
Veredicto – Excelente cerveja. Consegue fazer com que você sinta vários sabores num perfeito equilíbrio e sutilmente. Convida a abrir outra garrafa, pois embora seja uma porter, e que porter, tem ótimo drinkability. Saborosamente rica, escura e complexa como enuncia no seu rótulo. Santa Cerveja !!

6 de setembro de 2009

Schneider Weisse Original - 330ml

Desta vez experimentei a alemã Schneider Original em sua versão 330ml em garrafa de cor azul bem bonito. Como era de se esperar, é a mesma cerveja encontrada nas garrafas de 500ml. Trata-se de uma weizenbier dunkel, cerveja de trigo escura e que pode ser consumida servida em um copo, como postei ou diretamente na garrafa (“no bico”). Seguem as impressões de mais uma Schneider:

Schneider Weisse Original – garrafa 330ml
Deg em 21/05/2009
Família – Ale.
Estilo – Weizenbier Dunkel.
Teor de álcool – 5,4%.
Temperatura de serviço – 4 graus.
Cor – Marrom claro, turva.
Espuma – Média formação e média duração.
Aroma – Idêntico ao da garrafa com 500ml.
Sabor – Médio corpo, boa carbonatação, idêntico mais uma vez à versão 500ml.
Veredicto – É uma ótima cerveja de trigo como já visto em post anterior!!! Obviamente com as mesmas impressões da versão 500ml. É a mesma cerveja em embalagem 330 ml.

3 de setembro de 2009

Greene King Strong Suffolk Vintage Ale

Hoje apresento a última cerveja da Greene king que faltava neste blog. Trata-se da gostosíssima Strong Suffolk Vintage Ale. Esta cerveja é o resultado da mistura de duas cervejas, a Old 5X com teor alcoólico de 12%, maturada durante dois anos em barris de carvalho com a BPA, cerveja nova adicionada à primeira antes do engarrafamento. Obviamente trata-se de um a cerveja que pode ser envelhecida (Vintage) como o próprio nome indica. É uma cerveja realmente especial que deve ser degustada com todo carinho conforme “orientação” encontrada no contrarrótulo da cerveja: “Please take as much care enjoying our beers as we do brewing them” (Tenha todo o cuidado ao apreciar nossas cervejas quanto nós temos ao fabricá-las). Um pouco sobre a Greene King, em post anterior. Seguem as impressões da inglesa:

Greene King Strong Suffolk Vintage Ale
Deg. em 01/09/2009
Família – Ale
Estilo – Old Ale.
Teor de álcool – 6,0 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Marrom escuro avermelhado.
Espuma – Boa formação e média/pouca duração, dourada.
Aroma – Madeira, doce, frutas vermelhas, vinho, caramelo, leve torrado.
Sabor - Médio corpo/encorpada, baixa carbonatação, uvas, vinho, seca, madeira, (chocolate ??), leve doce agradável, leve amargor, final também amargo.
Veredicto – Minha garrafa é das antigas, ainda âmbar!!! As novas são transparentes! Esta é uma das minhas cervejas preferidas. É complexa e elegante, com aroma e sabor refinados. Santa Cerveja !!

31 de agosto de 2009

Paulaner Original Münchner Hell

Sempre questionei a razão de não ganhar cervejas de presente. Sim, porque é fácil me agradar. Basta uma garrafa ou lata, e já estou feliz... Mas a história começa a mudar. Ganhei de aniversário da minha amiga Estela, a Paulaner Münchner Hell, que por coincidência não havia postado. Então, para minha alegria e de todos leitores do Santa Cerveja !! passo a expor minhas impressões de mais uma boa cerveja alemã, lembrando que um pouco sobre a Paulaner pode ser encontrado em post anterior. Obrigado Estelinha!!

Paulaner Original Münchner Hell
Deg. 29/08/2009
Família – Lager
Estilo – Munich Helles (Clara de Munique)
Teor de álcool – 4,9 %.
Temperatura de serviço – 4 a 6 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Boa formação e duração.
Aroma – Maltes, doce, cereais, leve floral de lúpulo.
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, leve picante, doce, maltes, cereais, levíssimo amargor, final maltado.
Veredicto – Boa cerveja para os apreciadores do estilo. Apresenta bela coloração e dulçor não enjoativo. Este estilo de cerveja foi criado em 1895, por Gabriel Sedlmayr, na cervejaria Spaten, de Munique. O objetivo era competir com as pilsen, de Boêmia. Indico sem qualquer dúvida. Uma das melhores do estilo juntamente com a versão da HB.

28 de agosto de 2009

Original Oettinger Export

Hoje, outra da alemã Oettinger, com sua versão Dortmunder Export. Este estilo de cerveja é originário da região de Dortmund, na Alemanha. O termo Export, que não é exclusivo da Dortmunder, é utilizado na Alemanha para designar as bebidas com alto teor alcoólico. O estilo consegue reunir as características maltadas de uma Helles com as características lupuladas de uma Pilsen. Seguem as impressões de mais uma Oettinger:

Original Oettinger Export
Família – Lager
Estilo – Dortmunder Export
Teor de álcool – 5,4%.
Temperatura de serviço – 4 graus.
Cor – Dourada.
Espuma – Ótima formação e boa duração.
Aroma – Frutada, malte, cereais, doce, levíssimo lúpulo.
Sabor – Boa/média carbonatação, médio corpo, doce do malte equilibrado com amargor do lúpulo, leve amargor final. Veredicto – Boa cerveja. E como uma boa cerveja alemã, segue a lei de pureza de 1516. É muito interessante prová-la para perceber a diferença entre este estilo, o pilsen e o helles (passíveis de confusão para os desatentos). Uma das poucas “export”, na época em que degustei, disponíveis no Brasil. Hoje, o estilo pode ser mais facilmente encontrado. Pena que a foto saiu um pouco ruim...

25 de agosto de 2009

Unibroue Trois Pistoles

Pensei que havia deixado para o final minha preferida da Unibroue, mas havia esquecido que não postei a Don de Dieu, que também é muito boa. Hoje seguem as impressões da Unibroue Trois Pistoles, uma strong dark ale de tirar o fôlego!!!! É a melhor da cervejaria canadense e minha preferida do estilo:

Unibroue Trois Pistoles
Deg em 14/08/2009
Produzida desde 1997
Tempo de guarda = até 8 anos
Família – Ale
Estilo – Strong Dark Ale
Teor de álcool – 9,0%
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus
Cor – Marrom escuro avermelhado, quase preta, turva.
Espuma – Excelente formação e ótima duração, dourada.
Aroma – Extremamente complexo. Vinho, ameixa, fermento Unibroue evidente, doce, toques de cereja, leve torrado, chocolate, toffee.
Sabor – Também muito complexo. Encorpada, média carbonatação, álcool bem inserido, frutas pretas, madeira, ameixa seca, leve café, leve chocolate, fermento, leve amargor final.
Veredicto – Excelente cerveja!!! Totalmente complexa. Pra degustar com toda calma, experimentando tudo o que ela proporciona. São muitos sabores e aromas... E, mesmo sendo uma cerveja forte, tem um final que faz querer abrir outra garrafa. Quem gosta de boa cerveja, como os Celtas, não pode deixar de experimentar esta preciosidade. Santa Cerveja !!

21 de agosto de 2009

Achel Blond e Achel Bruin

Localizada em Hamont-Achel, na Bélgica, a Abadia de Notre-Dame de Saint-Benoît Achelse Kluis, foi fundada em 1648. Por três vezes foi destruída, sendo a primeira por Napoleão, a segunda pelos alemães durante a Primeira Guerra Mundial e a última em 1985, por um incêndio. Porém, sempre se reergueu com a ajuda de monges de outras abadias, principalmente a de Westmalle. A produção das cervejas foi retomada em 1998 seguindo a tradição e qualidade de sempre.
Trapista, na verdade não é um estilo de cerveja. Mas são considerados produtos trapistas aqueles fabricados por monastérios trapistas e por monges trapistas (ou sob a supervisão destes) Tais produtos possuem o selo de autenticidade, selo este, que no caso das cervejas, também é encontrado nas Achel.
Uma cervejaria trapista portanto, produz vários estilos, como dubbels, tripels e quadrupels, pale ales, strong dark ales, todos com o “sobrenome” trapista que indica sua “origem”.
Existe uma Associação Internacional Trapista da qual a Achel também é membro.
Seguem as impressões de duas, das três versões produzidas pela excelente cervejaria belga:

Achel Blond
Deg em 10/07/2009
Família – Ale
Estilo – (Strong Golden Ale) Authentic Trappist
Teor de álcool – 8,0%.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Alaranjada, turva com partículas em suspensão.
Espuma – Ótima formação e duração, cremosa. Lindo creme.
Aroma – Fermento, especiarias, cravo, cítrico/laranja. Aroma bastante suave no geral.
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, fermento, doce, cítrico, laranja, maçã, leve amargor de lúpulo e leve álcool.
Veredicto – Excelente cerveja do estilo strong golden ale (também classificada como Tripel) produzida pela caçula trapista. Sabor marcante com aroma rico e suave!!! A taça é perfeita em tamanho, “pegada” e peso. Sensacional!! Santa Cerveja !!



Achel Bruin
Deg em 10/07/2009
Família – Ale
Estilo – (Dubbel) Authentic Trappist
Teor de álcool – 8,0%.
Temperatura de serviço – 10 a 12 graus.
Cor – Rubi/marrom avermelhado, leve turbidez.
Espuma – Boa formação e duração, bege clara.
Aroma – Torrado, caramelo, frutas pretas e vermelhas, álcool, levíssimo lúpulo.
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, torrado, doce, álcool mais evidente que na Blond, fermento, chocolate meio amargo, levemente quente.
Veredicto – Mais uma excelente representante do estilo dubbel. Porém, o álcool é bastante pronunciado principalmente no sabor. De qualquer forma, recomendo sem dúvida!! Embora seja a mais “nova”cervejaria trapista, as duas versões degustadas deixaram ótimas impressões.
Não poderia me esquecer da Achel Extra Bruin, uma strong dark ale com 9,5% de álcool, que prometo ainda apresentar neste blog.

19 de agosto de 2009

A.K. Damm

Depois de contar um pouco sobre a cervejaria espanhola Damm e apresentar três de suas cervejas, trago à tela mais uma versão que desembarcou no Brasil já faz algum tempo. Trata-se da puro malte A.K. Damm. Esta cerveja foi concebida em 2001 para comemorar os 125 anos da cervejaria e para homenagear o mestre cervejeiro August Kuentzmann Damm, um dos fundadores da fábrica espanhola. Seguem as impressões:

A.K. Damm
Deg. 15/08/2009
Família – Lager
Estilo – Pale Lager
Teor de álcool – 4,8 %.
Temperatura de serviço – 4 a 6 graus.
Cor – Dourado intenso, límpida.
Espuma – Boa formação e duração, cremosa.
Aroma – Frutado, malte, doce, (canela??).
Sabor – Leve/médio corpo, média carbonatação, frutada, levíssimo amargor, final seco e doce.
Veredicto – Cerveja com bom creme, o que não é comum para o estilo. Uma das melhores pale lagers que degustei. Ela possui, digamos, mais personalidade, inclusive apresentando notas de canela. Não poderia deixar de parabenizar a bela garrafa.

15 de agosto de 2009

La Trappe Witte

A La Trappe Witte é a única cerveja de trigo trapista. O estilo witbier também é conhecido como cerveja branca. Note que o rótulo ainda é o antigo. Os novos trazem a letra “W” com fundo em azul bem claro. Desta forma padronizaram os rótulos das La Trappe. Seguem as impressões da boa holandesa, lembrando que um pouco da história da cervejaria pode ser lida em post anterior:

La Trappe Witte
Degustada em 15/08/2009
Família – Ale
Estilo – (Witbier) Authentic Trappist
Teor de álcool – 5,5%
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus (pela cervejaria de 4 a 6)
Cor – Amarelo pouco pálido, levemente turva, apresentando maior turbidez na última taça.
Espuma – Ótima formação e ótima duração.
Aroma – Especiarias/cravo, limão, cítrico/limão, fermento.
Sabor – Médio/leve corpo, média carbonatação, refrescante, cítrico/limão, fermento, especiarias/cravo/(canela??), doce, levíssimo amargor .
Veredicto – Uma witbier de respeito. Diferentemente das outras La Trappe, nesta, há indicação para misturar à bebida, o fermento depositado no fundo da garrafa no momento de servi-la. O aroma desta versão é suave e agradável. Uma cerveja bastante equilibrada inclusive no que tange à carbonatação.

12 de agosto de 2009

Palm e Palm Royale

A Palm Breweries, fundada em 1747 por Arthur Van Roy, localizada na vila de Steenhuffel, Flandres é a maior cervejaria independente da Bélgica. Em 1980, o cavalo belga de tração Brabant puro sangue foi adotado como “mascote” da cervejaria e aparece nos rótulos das cervejas. Esses cavalos de coloração âmbar com suas crinas brancas remetem à cerveja Palm e simbolizam a pureza, tradição e qualidade do produto.
As pessoas que apreciam o “pão líquido”, sabem que as cervejas belgas são conhecidas pela tradição, liberdade de receitas e alta qualidade. A Palm é a única cervejaria do mundo que utiliza os três tipos de fermentação (baixa, alta, espontânea), além de produzir cervejas “híbridas”.
Em 1914, no início da Primeira Guerra Mundial, uma bomba acidentalmente destruiu a cervejaria. Entretanto, Van Roy conseguiu reconstruí-la e nomeou seu produto de Palm, que significa “vitória”, pela convicção de que sua cerveja âmbar tradicionalmente fabricada sobreviveria para derrotar o “modismo” da Pilsen.
Seguem impressões da Palm e Palm Royale:

Palm
Deg em 06/08/2009
Família – Ale
Estilo – Belgium Pale Ale (também classificada como “Spéciale Belge”)
Teor de álcool – 5,4%.
Temperatura de serviço – 6 a 8 graus.
Cor – Âmbar, límpida.
Espuma – Ótima formação e boa/ótima duração, cremosa, bege.
Aroma – Frutada, doce, leve especiaria.
Sabor – Médio/leve corpo, média/baixa carbonatação, frutada, doce, caramelo, maltes, leve amargor.
Veredicto – Cerveja elegante com ótimo drinkability. Michael Jackson disse uma vez: “If I could have a beer for breakfast, I would have a Palm” (Se eu pudesse beber uma cerveja no café da manhã, eu beberia uma Palm). Porém, não é rica em aroma e sabor, que venhamos e convenhamos, faz parte do estilo. O malte utilizado em sua produção é especialmente selecionado usando cevada da região de Champagne, na França. O lúpulo vem da Inglaterra e a levedura utilizada é o resultado de uma simbiose de três diferentes leveduras. A receita também leva milho e açúcar.

Palm Royale
Deg em 06/08/2009
Família – Ale
Estilo – Belgium Pale Ale
Teor de álcool – 7,5%.
Temperatura de serviço – 6 a 8 graus.
Cor – Âmbar (mais claro que a Palm), límpida.
Espuma – Ótima formação e boa duração, cremosa, bege bem claro.
Aroma – Frutada, doce, levíssimo álcool, maltes, leve lúpulo. Aroma agradável mas não rico.
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, frutada, doce, levíssimo álcool, sensação de “quente”, maltes, leve amargor, frutada.
Veredicto – Mais gostosa que a Palm. Tem melhor corpo com aroma e sabor mais definidos. Podemos dizer que é como a “irmã”, só que mais potente.
A Palm Royale foi criada em 2004, em comemoração ao 90º aniversário do mestre-cervejeiro da Palm, Alfred Van Roy. É uma cerveja equilibrada apresentando harmonia entre o malte, a levedura e os lúpulos. Passa por processo de dupla fermentação, sendo a primeira por uma semana e a segunda por mais duas semanas. O nome “Royale” é um trocadilho (Van Roy – Ale), utilizando tanto o nome do mestre-cervejeiro quanto a indicação da família da cerveja (Ale).

9 de agosto de 2009

Schneider Weisse Weizen Hell

Já faz algum tempo que não desfruto dos sabores de uma boa Schneider alemã. Percebi que ainda não havia postado todas as versões disponíveis no Brasil. Resolvi então, apresentar mais uma cerveja da família. Seguem as impressões da Schneider Weisse Weizen Hell:

Schneider Weisse Weizen Hell
Deg em 25/04/2009
Família – Ale.
Estilo – Weizenbier (ou Hefe Weizen)
Teor de álcool – 5,2%.
Temperatura de serviço – 4 graus.
Cor – Alaranjada/ cor de mel silvestre, turva.
Espuma – Boa formação e duração.
Aroma – Banana, cravo, doce, tudo muito equilibrado, com leve destaque para o cravo.
Sabor – Médio/ leve corpo, boa carbonatação, banana, cravo, (levemente frutada?), cítrica, laranja, limão.
Veredicto – É uma cerveja clara, não tão clara. Mais leve que as outras claras de trigo. Ótima cerveja!!! Veja como são as coisas, essa cerveja ainda era uma novidade pra mim, mas depois de degustá-la tive a grata surpresa de uma nova boa cerveja para minha “lista”. Interessante como esta cerveja “remete”, veja bem, remete às witbier belgas, por conta da lembrança dos “temperos” de limão e laranja.

6 de agosto de 2009

Tripel Karmeliet

Mais uma bela cerveja da belga Bosteels (história em post anterior). A Tripel Karmeliet, é considerada uma tripel em razão da utilização de três cereais maltados e também os mesmos três não maltados, na sua fabricação. Utilizam-se a cevada, o trigo e a aveia. A receita original desta cerveja data de 1679 e foi criada pelas freiras Karmelitas de Dendermonde.
Não poderia deixar de falar da taça!! É perfeita, e recebe a cerveja de forma ideal, fazendo crescer o creme até a “boca”.
Seguem as impressões desta ótima cerveja e prometo a DeuS postada no final do ano:

Tripel Karmeliet
Deg. 11/07/2009
Família – Ale
Estilo – Tripel
Teor de álcool – 8,4 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Alaranjada, levemente turva.
Espuma – Excelente formação e ótima duração, densa, cremosa.
Aroma – Fermento, maçã, cítrico, doce, especiarias, leve álcool.
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, álcool pronunciado, quente, especiarias/cravo, cítrica/laranja, fermento, doce, (baunilha?), discreto amargor final.
Veredicto – Uma tripel pra não botar defeito!!!Não digo que é a melhor, mas com certeza, uma as melhores!!! Seu creme é fantásticamente generoso e duradouro. O aroma convida ao primeiro gole, e o sabor... Conseguiram fazer uma cerveja evidenciando o álcool sem deixá-la agressiva!!!Realmente excelente!!

3 de agosto de 2009

Primátor Exkluziv e Primátor Rytirsky

Já comentei um pouco sobre a cervejaria Primátor em posts anteriores. Hoje apresento mais duas versões que temos disponíveis no Brasil, a Primátor Exkluziv e a Primátor Rytirsky. Desta forma fica faltando apenas a versão english pale ale da cervejaria tcheca que produz boas cervejas. Seguem as impressões:

Primátor Exkluziv
Deg em 18/07/2009
Família – Lager
Estilo – Doppelbock (também classificada como strong lager ou maibock/helles bock)
Teor de álcool – 7,5 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus ( 7 a 8 pela cervejaria)
Cor – Laranja. Bela cor.
Espuma – Boa formação e boa/média duração, cremosa e bege bem clara
Aroma – Herbal de lúpulo intenso, maltes evidentes, doce, leve licor.
Sabor – Encorpada, média/baixa carbonatação, levemente cítrica remetendo a laranja, amargor de lúpulo relativamente pronunciado, doce equilibrado, levemente quente.
Veredicto – Diferente de outras claras do estilo. Primeiro por ter o doce bem equilibrado e apresentar amargor mais pronunciado e depois e principalmente, por não lembrar de forma veemente o álcool no aroma e sabor. As bocks duplas claras costumam evoluir bem com o tempo, o que significa que podem até melhorar com uma longa guarda. Conforme disse acima, alguns cervejólogos a classificam como uma maibock, estilo da escola alemã, que era produzido para comemorar as festividades da primavera. Boa cerveja!!

Primátor Rytirsky
Deg em 18/07/2009
Família – Lager
Estilo – Strong Lager (já vi como malt liquor também)
Teor de álcool – 9,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Laranja intenso. Cor de caramelo. Levemente turva com partículas em suspensão.
Espuma – Boa formação e boa/média duração, cremosa, bege.
Aroma – Frutado, (pêssego/damasco??), doce evidente, levíssimo lúpulo, levíssimo álcool, maltes. Bastante agradável
Sabor – Encorpada, baixa carbonatação, doce mais evidente, levemente licorosa, leve álcool, frutada, leve amargor de lúpulo, quente, final doce.
Veredicto – Outra boa Primátor. Provavelmente a melhor do estilo que degustei. Também não mostra o álcool que tem. O álcool é percebido, mas nunca te faz pensar em 9,0%. Embora seja uma cerveja relativamente doce, é bastante agradável.