26 de fevereiro de 2009

De Koninck Blond, Tripel e "Amber"

A História da Cervejaria De Koninck, localizada na Antuérpia, cidade da Bélgica, teve início em 1827 quando Joseph Henricus De Koninck comprou uma casa comercial na divisa entre Antuérpia e Berchem, e nesta divisa havia um “marco”, era uma pedra que tinha esculpida a imagem de uma mão que deu nome a cervejaria (De Hand = “A Mão”), fundada por Johannes Vervliet, segundo marido de Elisabeth, a viúva de Joseph De Koninck. A “mão” hoje, é símbolo e completa o logotipo da Cervejaria, estampada nas tampas e rótulos das cervejas. Em 1845, Carolus De Koninck, filho de Joseph, assumiu a cervejaria. No início do século XX, as guerras mundiais e popularidade da “nova” Lager e de seu estilo mais famoso o Pilsen, abalaram a hegemonia das Ale.
Em 1912, Florent Van Bauwel com a ajuda de José Van den Bogaert reabriu a "Cervejaria De Hand" mudando seu nome para “Cervejaria Charles De Koninck" . José Van den Bogaert pertencia a uma família cervejeira muito conhecida e era estudante da faculdade de agricultura e do curso de mestre cervejeiro em Leuven, tendo, portanto, todo o conhecimento técnico para colaborar com a nova cervejaria.
Em 1949 Modeste, filho de José Van den Bogaert , assumiu a cervejaria conduzindo-a por mais 50 anos. Hoje a “De Koninck Modeste's” é dirigida pelo diretor técnico Bernard Van den Bogaert e pelo diretor comercial Dominique Van den Bogaert, filhos de Modeste.
Seguem as impressões das três De Koninck encontradas:

De Koninck Blond
Deg. em 13/12/2008
Família – Ale
Estilo – Blond Ale
Teor de álcool – 6,0%
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Dourada, límpida, bege clara.
Espuma – Média formação e duração.
Aroma – Doce, frutada, (maçã?), (fermento?), maltes, Lúpulo.
Sabor – Corpo médio/leve, média carbonatação, especiarias, doce, maltes, leve amargor final do lúpulo, equilibrada.
Veredicto – Mais uma boa belga que é honesta mas não me cativou. É uma típica belgian blond ale. Sempre é importante experimentar novos sabores sendo que nem sempre será uma ótima surpresa. Na sua formulação é utilizado o famoso lúpulo de Saaz e já foi eleita a melhor Blonde da Bélgica.
 


De Koninck Tripel
Deg. em 16/01/2009
Família – Ale
Estilo – Tripel
Teor de álcool – 8,0%
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Cobre claro, levemente turvo.
Espuma – Pouca formação e duração.
Aroma – Especiarias, cítrico/laranja, leve álcool, (mel?), maltes, doce/toffee.
Sabor – Encorpada, média/pouca carbonatação, quente, leve amargor do lúpulo, doce, laranja com leve final de álcool e leve amargor .
Veredicto – Boa cerveja. Legal em dias frios por ser agradavelmente quente. Para meu gosto, melhor que a versão Blond da cervejaria. Menos intensa do que normalmente são as cervejas deste estilo, apresentando notas de especiarias/cravo menos acentuadas do que em outras cervejas Tripel.

De Koninck (Amber)
Deg. em 13/02/2009
Família – Ale
Estilo – Belgian Pale Ale
Teor de álcool – 5,0 %
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Âmbar, levíssimamente turva.
Espuma – Média/pouca formação e pouca duração.
Aroma – Maltes, leve doce, frutada, (maçã?), especiarias, (canela?), toques de lúpulo.
Sabor – Médio corpo, média/baixa carbonatação, maltes, cítrico/laranja, frutado, doce, especiarias, final seco.
Veredicto – Outra clássica cerveja puro malte de um estilo que não é dos meus preferidos. O aroma é melhor que o sabor. Das três cervejas degustadas, é a que mais me agradou. Para as três versões, oriento que sejam servidas de uma única vez, evitando a mistura do fermento ao líquido, conseguindo assim, uma apresentação mais bonita! saúde!

23 de fevereiro de 2009

Eisenbahn 5 Anos

A Eisenbahn 5 foi produzida para comemorar o 5º aniversário da cervejaria catarinense. Em agosto de 2008 esta cerveja ganhou o primeiro lugar na categoria estilo Vienna Red, sendo considerada a melhor do mundo no referido estilo, no concurso “World beer Awards”, promovido pela revista inglesa Beers of the World. É considerada a cerveja mais lupulada do Brasil por passar pelo processo/método denominado “Dry Hopping” onde outra quantidade de lúpulo é adicionada a cerveja durante sua maturação. Um pouco da história da Eisenbahn já foi contada em post anterior. Seguem as impressões de mais uma boa cerveja de Blumenau cujo o estilo "nasceu" de cervejarias caseiras americanas:

Eisenbahn 5 Anos
Deg. em 23/02/2009
Família – Lager
Estilo – Amber Lager (classificada também como red lager ou vienna red)
Teor de álcool – 5,4%
Temperatura de serviço – 4 a 6 graus.
Cor - Acobreada, límpida.
Espuma – Média formação e boa duração, dourada .
Aroma – Floral de lúpulo muito presente, doce do malte, caramelo. Aroma marcante.
Sabor – Doce inicial do malte “atropelado” pelo amargor bastante intenso do lúpulo, caramelo, com retrogosto também amargo e seco.
Veredicto – Para fãs de cervejas lupuladas, como é o meu caso, essa é a pedida nacional. Cervejas que passam pelo processo "Dry Hopping" conferem mais aroma da planta e não amargor!!!!! Fiquei imaginando um belo pernil harmonizado com esta cerveja... Mas a ratificação dessa idéia fica para um próximo post. Vale experimentar!!!! Santa Cerveja !!

21 de fevereiro de 2009

Schneider Weisse Original

A Schneider Original também segue a lei de pureza da Baviera de 1516, que permite somente a utilização de água, maltes e lúpulo, para a fabricação de cervejas. Poucas pessoas sabem, mas no Brasil também temos o Decreto Federal nº 2.314/97, que regulamentou a Lei Federal nº 8.918/94, que dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de bebidas. O Capítulo II, Seção I, trata especificamente das nossas loiras, morenas e ruivas. Seguem as impressões da gostosa alemã de trigo produzida desde 1872:

Schneider Weisse Original
Deg. em 12/02/2009
Família – Ale.
Estilo – Weizenbier Dunkel
Teor de álcool – 5,4%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Marrom claro alaranjado, turva.
Espuma – Ótima formação e boa duração.
Aroma – Cravo bastante presente, banana, (noz moscada?), fermento agradável, maltes, leve torrado, doce.
Sabor – Médio corpo, boa carbonatação, doce, cravo pronunciado como no aroma, banana, (azedo?), leve torado.
Veredicto – Boa cerveja. Diferentemente das outras cervejas de trigo, apresenta-se menos doce. Apresenta leve torrado no aroma e no sabor. Assim como as pilsen e pale lagers, as weizen, devem ser consumidas o quanto antes. Não são cervejas de guarda. Esta Schneider degustada venceria em 21/02/2009, por isso, talvez, o azedo no seu sabor que não é característico do estilo e que em nada comprometeu a cerveja.

18 de fevereiro de 2009

Amsterdam Navigator

Com a Navigator, encerro as postagens das cervejas da holandesa Amsterdam. Pelo menos das quatro que foram encontradas em nosso querido Brasil. Na verdade ainda resta uma, a “Liberator”, mas não consegui capturá-la, ainda. Seguem as impressões da Amsterdam Navigator, mais uma malt liquor:

Amsterdam Navigator
Deg. 17/02/2009
Família – Lager
Estilo – Malt Liquor
Teor de álcool – 8,4%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada.
Espuma – Ótima formação e boa duração, bege clara. Belo creme.
Aroma – Leve álcool, doce e maltes relativamente agradáveis, (notas frutadas??). O aroma se perde quase que por completo na segunda taça.
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, licorosa, doce destacado, álcool mais pronunciado que no aroma, quente, leve amargor final.
Veredicto – Surpresa! Melhor das três malt liquor da Amsterdam. Esta cerveja fica exatamente entre a Maximator (post 09/09/2008) e a Explorator (post 19/01/2009) tanto no forte sabor do álcool como na presença destacada do doce. De qualquer forma, uma lata, de vez em quando, bem de vez em quando, é o suficiente.

15 de fevereiro de 2009

La Trappe Quadrupel

Seguindo com a degustação das La Trappe, depois da Blond, apresento hoje, mais uma de minhas cervejas preferidas, a Quadrupel. Trata-se de uma cerveja forte com personalidade. Feita para verdadeiros apreciadores da boa cerveja!!! Esta postada, em especial, envelheceu dois anos em minha adega (comprei em 22/11/2006), fora o tempo em que foi produzida, envasada e transportada da Holanda para o Brasil. Estava simplesmente divina!!! Como sempre digo, é impossível degustar algumas cervejas e não conversar com Deus!!! Queridos cervejeiros e apreciadores do néctar dos deuses, façam a experiência e depois me contem... Comprem duas ou três garrafas. Degustem uma imediatamente e guardem as outras para apreciar futuramente (lembrem-se, a quadrupel não tem validade. É uma cerveja de guarda mesmo). Vocês não irão se arrepender!!!! Seguem as impressões desta maravilhosa Quadrupel acondicionada em garrafa de cerâmica:

La Trappe Quadrupel
Deg. em 14/02/2009
Família – Ale
Estilo – Authentic Trappist (Quadrupel). Também classificada como Belgian Specialty Ale.
Teor de álcool – 10%
Temperatura de serviço – 10 a 14 graus (ideal a 12º)
Cor – Marrom avermelhado, levemente turva na segunda taça.
Espuma – Boa formação e média duração, levemente dourada.
Aroma – Fermento característico da La Trappe, maltes, doce, bala de leite, leve álcool, compota de frutas.
Sabor – Encorpada, média carbonatação, maltes, doce, álcool mais presente que no aroma, quente, licorosa, amargor final agradável de lúpulo.
Veredicto – Uma cerveja excelente. Forte e com personalidade como deve ser uma quadrupel. Envelhecida fica ainda mais gostosa. O aroma, sabor e principalmente o creme ficam mais enriquecidos. São sentimentos e sensações que não posso descrever... O desenho animado “Ratatouille” talvez expresse um pouco do prazer que é possível alcançar ao degustar alimentos ou bebidas que parecem ter sido manipulados por deuses!!!!!! Saúde! E Amém!!!!!

13 de fevereiro de 2009

Weihenstephaner Tradition

Já contei um pouco, em post anterior, a história desta ótima cervejaria que produz, além das excelentes cervejas de trigo, esta Munich Dunkel, que antecipando o meu veredicto, é a melhor do estilo em questão. Seguem as impressões desta magnífica cerveja:

Weihenstephaner Tradition
Deg. em 12/02/2009
Família – Lager
Estilo – Munich Dunkel
Teor de álcool – 5,2 %.
Temperatura de serviço – 4 a 6 graus.
Cor – Castanho escuro, límpida.
Espuma – Ótima formação e boa duração, bege, cremosa, belo creme.
Aroma – Maltes torrados, floral de lúpulo, (banana?), doce, toffee, notas de café.
Sabor – Corpo médio/leve, média carbonatação, caramelo, maltes torrados, leve doce, amargor do malte.
Veredicto – Uma ótima cerveja como todas as Weihenstephaner. É a melhor Munich Dunkel que tive a oportunidade de degustar. Como todas as cervejas desta Cervejaria alemã, esta também segue a Lei da Pureza de 1516 e, assim, a cor desta cerveja que chama a atenção pela beleza, é obtida sem a adição de corante caramelo, utilizando-se apenas maltes torrados. Drinkability excelente. Agradavelmente amarga pelo malte torrado e com um creme muito bom. E para mim, como vocês já sabem, um bom creme conta pontos.

11 de fevereiro de 2009

Stella Artois

Essa é uma cerveja belga produzida e distribuida no Brasil, pela AmBev, com ingredientes também belgas. Hoje é encontrada em versão “Estellão” (garrafas com quase um litro) e em pequenas e simpáticas latas. As impressões desta boa cerveja:

Stella Artois
Família – Lager
Estilo – Pale lager
Teor e álcool – 5,2%
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus
Cor – Dourada clara.
Espuma – Cremosa com boa formação e média/pouca duração.
Aroma – Lúpulo destacado, leve malte, cereais, pão.
Sabor – Corpo médio/leve, média carbonatação, lúpulo e malte equilibrados com final adstringente e levemente amargo.
Veredicto – Boa cerveja. Uma das melhores “nacionais” (como disse, é belga, mas produzida no Brasil) do estilo. E como todas do estilo quanto mais cedo for consumida, melhor.

9 de fevereiro de 2009

Eggenberg Doppelbock Dunkel

Mais duas cervejas da Eggenberg desembarcaram há pouco tempo em nossas terras: a Samichlaus Helles, uma versão mais clara da conhecida Samichlaus, que agora recebe o “sobrenome” “Classic” e a Doppelbock Dunkel, mais escura do que a também conhecida Urbock 23º. Tanto a Classic como a Urbock, já foram analisadas pelo Santa Cerveja !! em posts anteriores, assim como um pouco da história da Eggenberg também foi contada. Seguem as impressões da bock dupla escura da cervejaria austríaca:

Eggenberg Doppelbock Dunkel
Deg. em 09/02/2009
Família – Lager
Estilo – Doppelbock.
Teor de álcool – 8,5%.
Temperatura de serviço – 6 a 8 graus.
Cor – Marrom escuro, límpida.
Espuma – Ótima formação e boa duração, cremosa.
Aroma – Maltes torrados, doce, toffee, razoável álcool, leve café, levíssimas notas de chocolate, (notas levíssimas de frutas pretas?).
Sabor – Médio corpo/encorpada, média/baixa carbonatação, álcool, quente, maltes torrados, café, toffee, leve doce e agradável amargor de lúpulo .
Veredicto – Cerveja medalha de prata na World Beer Cup 2008, na categoria German-Style Strong Bock. A melhor cerveja produzida pela Eggenberg. Claro, a Samichlaus tem toda uma “atmosfera” diferenciada por ser produzida somente uma vez no ano além de ser uma boa e complexa cerveja. Mas esta doppelbock me surpreendeu. O problema é o preço: em média R$ 17,00, a garrafa com 330 ml. De qualquer forma fica a indicação!!! E se você gosta mesmo de cerveja, não vai deixar de degusta-la pelo menos uma vez!!! É realmente gostosa!!!

7 de fevereiro de 2009

Bamberg Schwarzbier

Com a postagem de hoje, ainda restarão duas versões da cervejaria de Votorantim/SP, a Kölsch e a Natural para serem analisadas. Todas as outras cervejas da Bamberg já foram degustadas e analisadas pelo Santa Cerveja !! em posts anteriores, inclusive a Bock e a Rauchbier, que são minhas preferidas juntamente com esta especial schwarzbier. Seguem as impressões da Bamberg Schwarzbier:

Bamberg Schwarzbier
Deg. em 07/02/2009
Família – lager.
Estilo – Schwarzbier.
Teor de álcool – 4,8%.
Temperatura de serviço – 6 a 8 graus.
Cor – Preta com nuances avermelhadas.
Espuma – Ótima formação e duração, dourada.
Aroma – Maltes torrados, chocolate pronunciado, café, leve lúpulo, doce.
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, mesmas impressões do aroma, sem amargor do lúpulo mas com leve amargor do malte torrado .
Veredicto – Estava curioso para provar esta versão da Bamberg. Sempre bons elogios eram dispensados a esta schwarzbier. E realmente é uma excelente cerveja de um estilo que nunca me chamou muito a atenção. Mas decididamente é a melhor da Bamberg e uma das melhores do estilo. Pra mim corre junto com a Köstritzer, a alemã ícone do estilo comentado. Parabéns à Bamberg por mais essa criação. Lembro que todas as Bamberg seguem a lei de Pureza Alemã de 1516 e prometo que postarei sobre a referida lei.

5 de fevereiro de 2009

Erdinger Schneeweisse

Sei que estou um pouco atrasado, ou adiantado para o final deste ano, mas apresento a Erdinger Schneeweisse, cerveja de trigo sazonal desenvolvida para a comemoração das festas de final de ano. "Schnee" significa neve em alemão, fenômeno típico no Natal europeu. Trata-se de uma cerveja que passa por um processo mais longo de maturação do que as outras Erdinger com algumas diferenças sutis como veremos. Lembro que a história da Erdinger pode ser lida em posts anteriores. Seguem as impressões desta alemã que como todas as outras da cervejaria comentada, seguem a Lei de Pureza Alemã:

Erdinger Schneeweisse
Deg. em 05/02/2009
Família – Ale
Estilo – Weizenbier.
Teor de álcool – 5,6%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Alaranjada, turva pelo fermento.
Espuma – Boa formação e média duração, cremosa.
Aroma – Cítrico, especiarias sutis, leve banana, doce, maltes.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, levemente picante, doce, cravo pronunciado, levíssima banana, cítrico/leve laranja.
Veredicto – bastante interessante e diferente das outras cervejas Erdinger. Até me surpreendeu. E diria mais: É minha preferida da Erdinger depois da Pikantus. È menos carbonatada do que normalmente são as cervejas de trigo. Boa cerveja. Todos devem experimentar!!!!

3 de fevereiro de 2009

Petra Weiss Bier

Quando achei que não teria mais surpresas vindas da Cervejaria Petrópolis, encontrei a Petra Weiss Bier. Na verdade, já havia encontrado com ela, mas achei um exagero R$ 16,00 e resolvi acalmar os ânimos esperando outro momento, que aconteceu no Extra. Comprei por um preço justo. Seguem as impressões de mais uma cerveja de trigo nacional, lembrando que um pouco da história da cervejaria pode ser lida em post anterior:

Petra Weiss Bier
Deg. em 30/01/2009
Família – Ale
Estilo – Weizenbier.
Teor de álcool – 5,2%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Alaranjada, turva pela presença do fermento como nas clássicas cervejas do estilo.
Espuma – Média/boa formação e boa duração.
Aroma – Banana e cravo mais pronunciados, doce discreto, maltes.
Sabor – Médio corpo, boa carbonatação, com as mesmas impressões do aroma, adstringente.
Veredicto – Das cervejas apresentadas pela Petra para tentar um espaço no mercado premium, esta de trigo é, de longe, melhor que as outras três já postadas pelo Santa Cerveja !! Não segue a Lei de Pureza Alemã pois utiliza até antioxidante como outras cervejas de "linha". Com certeza disputará mercado com a Bohemia Weiss, mas não pode ter maiores pretensões do que essa...

1 de fevereiro de 2009

Amsterdam Mariner

Conforme prometido, hoje apresento mais uma cerveja da holandesa Amsterdam. Trata-se da Mariner, uma pale lager ou, caso alguns prefiram, uma premium lager. Sem sombra de dúvidas, é a melhor serveja produzida pela referida cervejaria, até porque, foge do estilo malt liquor que não aprecio. Mas, outra vez, lembro, gosto é gosto. Na minha opinião, todos devem experimentar as cervejas postadas pelo Santa Cerveja !! para chegar à própria conclusão. Seguem as impressões da "básica" Mariner:

Amsterdam Mariner
deg. em 28/01/2009
Família – Lager
Estilo – Pale Lager (Premium Lager)
Teor de álcool – 4,8%
Temperatura de serviço – 4 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Boa formação e duração, bege bem clarinha.
Aroma – Frutado, maltes, doce, cereais, leve lúpulo.
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, maltes, frutado, leve amargor do lúpulo, adstringente, com residual levemente amargo.
Veredicto – Cerveja agradável. Das Amsterdam é a melhor. O mais importante quando comprar esta cerveja é o custo benefício: ela não deve custar em hipótese alguma mais do que R$ 5,00. Esta é minha humilde opinião. Para uma lager, consegue manter a espuma por um bom tempo, o que como já disse, conta pontos pra mim. Experimente.