14 de novembro de 2011

Hoegaarden De Verboden Vrucht

Famosa cerveja de trigo belga, a Hoegaarden já foi degustada e devidamente apresentada neste blog, assim como também, a saborosíssima Hoegaarden Grand Cru. Para acrescentar ao rol do Santa Cerveja !! mais uma boa versão da “família Celis” vou falar de uma das irmãs também prestigiada como as anteriores: a Hoegaarden Verboden Vrucht. Esta talvez seja a cerveja que mais aguardei da Hoegaarden, até por tratar do “proibido”. Seu nome pode ser lido no rótulo escrito nas duas línguas principais da Bélgica. Em neerlandês (Verboden Vrucht) e em francês (Le Fruit Défendu). O Rótulo traz ainda Adão e Eva no paraíso, ambos segurando uma taça de cerveja. Produzida inicialmente pela cervejaria Cerckel, esta versão foi batizada de Diesters, remetendo a cidade de Diest, na Bélgica. Posteriormente, quando a Cerckel foi adquirida pela Haacht, e com a proibição da utilização do referido nome fez “nascer” a idéia, bem sacada, do “Fruto Proibido”. A ilustração bem humorada, é baseada na pintura original “Adão e Eva”, do artista alemão Peter Paul Rubens. Seguem as impressões da Hoegaarden De Verboden Vrucht:

Hoegaarden De Verboden Vrucht
Deg. 24/09/2011
Família – Ale
Estilo – Strong Dark Ale.
Teor de álcool – 8,5 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus (rótulo sugere 5 a 6 graus).
Cor – Cobre, turva.
Espuma – Boa formação e boa duração, cremosa, bege.
Aroma – Frutada, ameixa, banana passa, fermento, maltes, caramelo, álcool, condimentos, (chocolate?).
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, maltes, frutada, ameixa, caramelo, álcool, moderado amargor de lúpulo, leve “sensação quente”, leve tostado, levíssima acidez, final moderadamente seco.
Veredicto – A experiência será bem melhor se degusta-la mais quente do que o rótulo sugere. O ideal seria em torno de 10 graus mesmo. O álcool embora perceptível em aroma e sabor, não agride, se apresentando bem inserido. Boa cerveja com bom preço pra quem vende!! Rsrs. De qualquer forma, vale muito pelo conjunto da obra e pela história que envolve o próprio rótulo do “Fruto Proibido”. Também foi com certeza, uma das cervejas com o álcool mais bem empregado na receita que experimentei.